A ampulheta trabalhou ao contrário
nesta estrada que é de viagem
o tempo até gira
até que volta
E o escuro
é de viagem
não é de estrada
O tempo escorre
não sei de onde
e ninguém vê como
ao contrário o tempo trabalha sem nem saber o sentido
E se o tempo voltou,
porque não eu?
que devo visitá-lo.
encontrá-lo onde ele não consegue mais voltar
pra tentar fluir com ele
no tempo dele
O próprio tempo.
nesta estrada que é de viagem
o tempo até gira
até que volta
é de viagem
não é de estrada
não sei de onde
e ninguém vê como
ao contrário o tempo trabalha sem nem saber o sentido
porque não eu?
que devo visitá-lo.
encontrá-lo onde ele não consegue mais voltar
pra tentar fluir com ele
no tempo dele
O próprio tempo.
Fiquei pensando no que vc estava pensando quando escreveu essa poesia tão certeira.
ResponderExcluirMinha linda!
ExcluirReflexões e estímulos sobre memória.
Preocupado com isso esses dias. Como disse Umberto Eco: "A memória é nossa identidade, nossa alma."